Em encontro com a Executiva do PT-RS, nesta segunda-feira (11), o senador Paulo Paim (PT-RS) confirmou, como havia anunciado em 2022, que não será candidato em 2026.

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Senador Paulo Paim na tribuna do Senado Federal | Foto: Agência Senado

Ele destacou que a extensa trajetória política, que inclui 4 mandatos como deputado federal e 3 como senador da República. Constituinte em 1988, o senador Paulo Paim (PT-RS) teve papel ativo na elaboração da Constituição Cidadã, e destacou-se em defesa dos direitos sociais.

Trata-se de perda relevante. Já que não será fácil substituí-lo à altura das demandas do povo brasileiro. O senador Paulo Paim não 1 político qualquer. Dedica-se há 40 anos em defender os trabalhadores no Congresso Nacional. Seja como deputado quanto agora como senador.

Os participantes do encontro recordaram momentos importantes da carreira e ressaltaram o trabalho na criação de leis que impactaram profundamente a vida dos brasileiros, como os Estatutos do Idoso, da Pessoa com Deficiência, da Juventude e da Igualdade Racial.

Foram destacados os esforços do senador na luta pelo salário mínimo digno, pelos direitos dos trabalhadores e dos aposentados e pensionistas e no combate aos preconceitos e ao racismo.

O mandato do senador se encerra em janeiro de 2027.

Frente Ampla
Em sua fala, Paim reforçou a importância de a construção de Frente Ampla pelo Brasil, projeto que vem sendo construído ao longo dos anos, com o objetivo de unir forças em prol do bem comum.

O senador também aproveitou a ocasião para reiterar a defesa da Previdência Pública e dos direitos dos trabalhadores do campo e da cidade, temas centrais em sua atuação legislativa.

O reconhecimento ao trabalho do senador veio em forma de aplausos, lembranças e agradecimentos dos presentes.

3 recomendações
Encerrando sua fala, Paim deixou 3 recomendações que considera fundamentais: construir uma Frente Ampla; manter a humildade; e
defender causas, e não coisas e interesses pessoais.

O evento foi 1 momento de celebração da trajetória de Paulo Paim e de reafirmação do compromisso dele com a defesa dos direitos sociais e da democracia.

“Cabeça” do Congresso
O DIAP, anualmente, avalia o desempenho parlamentar em publicação histórica e tradicional — “Os ‘Cabeças’ do Congresso Nacional” — e o senador é o único parlamentar que aparece em todas as edições do levantamento, que completou 31 anos em 2024.

São 150 deputados e senadores, num colégio de 594 parlamentares – 513 deputados e 81 senadores. São 100 “Cabeças” e 50 em “ascensão”.

Na visão do DIAP, para ser “Cabeça” é preciso ter capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando a repercussão e tomada de decisão. (Com informações do portal GZH - Gazeta Zero Hora)

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