Completou 18 anos, em 28 de janeiro, o assassinato dos auditores fiscais do então extinto MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) — Nélson José da Silva, João Batista Soares Lage e Eratóstenes de Almeida Gonçalves, e o motorista Aílton Pereira de Oliveira.

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Operações do último ano flagraram situações de trabalho análogo ao escravo em 23 dos 27 estados. Minas Gerais, mais uma vez, foi o estado com mais ações fiscais | Foto: Wesley Almeida

A equipe fiscalizava, em 2004, a existência de situações análogas à escravidão em fazendas da família Mânica, quando foram assassinados em emboscada na zona rural de Unaí, situada no Noroeste do estado de Minas Gerais.

Em 2015, 4 pessoas foram condenadas à prisão, em primeira instância — Antério Mânica, Norberto Mânica, Hugo Alves Pimenta e José Alberto de Castro —, todos empresários do agronegócio.

Os 2 irmãos Mânica foram condenados como mandantes do crime, mas o julgamento de Antério, ex-prefeito de Unaí e fazendeiro, foi anulado depois que Norberto assumiu a culpa. Ele recorre em liberdade, assim como os apontados como intermediários.

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