Depois da publicação da MP 1031/2021, que cria as condições para a privatização da Eletrobras, estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia e que responde por 30% da energia gerada no País, o presidente Bolsonaro, em ato simbólico, vai ao Congresso Nacional entregar a proposta que tramita como PL 591/2021, que visa a privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

A proposta do governo é transformar os Correios, hoje totalmente estatal, em uma empresa de economia mista. As propostas de privatização encaminhadas nesta semana (Correios e Eletrobrás), buscam retomar a agenda liberal e acalmar o “mercado” após mudanças no comando da Petrobras que agitaram a bolsa.

De acordo com o Executivo, enquanto o texto de privatização dos Correios tramita no Congresso Nacional, o governo vai estudar a melhor forma de privatizar a empresa, se por venda direta, venda do controle majoritário ou abertura no mercado de ações. Essas são algumas das possibilidades. Depois de definida a forma, o Governo precisará do aval do Tribunal de Contas da União (TCU).

ECT
Criado no Brasil em 25 de janeiro de 1663, como Correio-Mor no Rio de Janeiro, embora a capital da colônia há época era Salvador, teve uma alteração através do Decreto nº 20.859, de 26 de dezembro de 1931, que funde a Diretoria Geral dos Correios com a Repartição Geral dos Telégrafos e cria o Departamento dos Correios e Telégrafos (DCT)

A ECT foi criada a 20 de março de 1969 como empresa pública vinculada ao Ministério das Comunicações mediante a transformação da autarquia federal que era o então Departamento de Correios e Telégrafos (DCT).

A mudança não representou apenas uma troca de sigla, foi seguida por uma transformação profunda no modelo de gestão do setor postal brasileiro, tornando-o mais eficiente.

Nos anos que se seguiram, vários serviços foram sendo incorporados ao portfólio da empresa. Além dos tradicionais serviços de cartas, malotes, selos e telegramas, entre os novos serviços podem ser destacados os pertencentes à família SEDEX, serviço de encomendas expressas.

Ao todo são mais de cem produtos e serviços oferecidos pela maior empregadora do Brasil, no início de 2008 com mais de 109 mil empregados próprios, além dos terceirizados, sendo a única empresa a estar presente em todos os municípios do país, com uma vasta rede de unidades próprias e franqueadas.

Diversos dos produtos e serviços da ECT podem ainda ser adquiridos pela internet.

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