Leia destaques da última semana de janeiro, antes do fim do recesso parlamentar
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Na última semana de janeiro — 26 a 31 — antes da retomada dos trabalhos legislativos no Congresso — Câmara dos Deputados e Senado Federal, os destaques foram a edição da MP (Medida Provisória) 919/20, que eleva o salário mínimo de R$ 1.039 para R$ 1.045, a partir de fevereiro. Leia mais
Merecem destaque também as demissões do presidente do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), Renato Rodrigues Vieira; e, ainda, do secretário-executivo da Casa Civil, José Vicente Santini. E o índice de desemprego sofreu leve redução. A taxa média no País caiu para 11,9% em 2019. O percentual é inferior ao registrado em 2018, que foi 12,3%.
Leia o que foi destaque em janeiro:
Saiba o que foi destaque na penúltima semana de janeiro
Congresso retoma trabalhos a partir do dia 3 de fevereiro
Presidente do INSS
O Ministério da Economia, por meio do secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, anunciou a demissão do presidente do INSS, Renato Rodrigues Vieira. Vieira foi nomeado no início do governo Jair Bolsonaro e ficou pouco mais de 1 ano no cargo. Desde o final de 2019, o INSS enfrenta grave crise na análise de benefícios previdenciários. Vieira foi substituído pelo secretário de Previdência, Leonardo Rolim.
Secretário-executivo da Casa Civil
O presidente Jair Bolsonaro demitiu o secretário-executivo da Casa Civil, José Vicente Santini, por ter usado avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para viajar à Índia. A pasta informou, ainda, que Fernando Moura, secretário-executivo adjunto da pasta, assume o cargo em definitivo. Santini, que estava como ministro interino em razão do período de férias do titular da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, participou da programação da viagem oficial de Bolsonaro à Índia, onde apresentou a carteira de investimentos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) a investidores. Ao longo da semana, após tentativa de readmissão de Santini, contudo, o presidente da República manteve a decisão de mantê-lo longe de qualquer atribuição no governo.
Desemprego cai, mas continua elevado; informalidade sobe
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11% no trimestre encerrado em dezembro, atingindo 11,6 milhões de pessoas, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Foi a terceira queda seguida do indicador, que ficou em 11,2% nos 3 meses até outubro. Com isso, a taxa de desemprego segue no menor patamar desde o trimestre encerrado em março de 2016, quando foi de 10,9%. Para trimestres encerrados em dezembro, é a menor taxa registrada desde 2015, quando ficou em 8,9%.
A informalidade — soma dos trabalhadores sem carteira assinada, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar — atingiu 41,1% da população ocupada, o equivalente a 38,4 milhões de pessoas, o maior número desde 2016, quando a informalidade foi de 39% (35,056 milhões de pessoas).