Já está disponível no site do DIAP a 7ª edição da “Radiografia do Congresso Nacional - Legislatura 2019-2023”. A versão impressa, em preparo, será distribuída às entidades filiadas, no Congresso Nacional e a instituições que tenham relação com o mundo do trabalho. Na Agência Sindical

A “Radiografia” integra a série Estudos Políticos, que registra e analisa o processo eleitoral, pontua seu eixo central e suas principais características, traça o perfil socioeconômico da Câmara e do Senado Federal, bem como relata detalhadamente a situação de cada um dos atuais e novos parlamentares em suas respectivas unidades da Federação.

A publicação traz informações sobre os índices de renovação das duas Casas do Congresso Nacional, mostra quem ganhou e quem perdeu em termos partidários, identifica os mais influentes que chegam ao Parlamento, informa sobre os parlamentares eleitos com seus próprios votos, além de expor a agenda prioritária do novo governo que depende do Congresso.

O conteúdo amplo, abrangente e nacional faz da “Radiografia” um guia seguro quanto à composição político-ideológica das duas Casas, o perfil socioeconômico de cada parlamentar e também especifica dados por estado ou região.

Entrevista
A Agência Sindical ouviu André Luís dos Santos, que é analista político DIAP e mestrando em Poder Legislativo, pela Câmara de Deputados. Trechos da entrevista:

Afinidades com Bolsonaro
Cresce o conservadorismo do atual Congresso. Por isso, é grande a afinidade do Parlamento com a agenda bolsonarista, seja na parte fiscalista (como a recente MP 871), na de costumes ou quanto ao liberalismo econômico de abertura ao mercado e privatizações.

Bancadas
A do agronegócio teve leve queda em relação à eleição anterior. A evangélica, que já vinha crescendo, obteve mais um avanço. Neste caso, temas como “escola sem partido” podem ganhar relevância.

Governadores
As dificuldades de caixa dos estados tendem a estimular os governos estaduais a orientar suas bancadas no sentido de que votem pelas propostas governistas, a fim de obter vantagens e contrapartidas.

Votações
O governo tem com folga maioria para aprovar matérias mais simples, ordinárias. No que diz respeito a alterações constitucionais (quórum de 2/3), essa maioria não está consolidada e sua consolidação vai depender de vários fatores.

Oposição
Tem gente experiente, com qualidade. Mas não definiu ainda uma plataforma com mais consistência e clareza nas ideias. Há hoje 3 blocos, que, se atuarem em conjunto, terão força dentro do Congresso.

Sindicalismo
Uma vez que o Executivo não abre perspectiva de diálogo, teremos de buscar canais com um amplo leque parlamentar. Talvez uma forma mais eficaz seja tratar com o deputado ou senador em sua própria base eleitoral, onde ele não sofre as tensões típicas de Brasília. Eles poderão fazer pontes com o governo.

Repercussão
Na última sexta-feira (1º), o jornal Valor Econômico publicou extensa reportagem sobre o levantamento publicado na “Radiografia do Congresso Nacional”. Mas o amplo, preciso e completo levantamento do DIAP também desperta atenção no Congresso e em próprios integrantes do Executivo, que enxergam nos dados caminhos e indicações de como tratar com parlamentares e de que forma encaminhar propostas ou votações.

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