O ano político começa, nesta sexta-feira (1º), com a posse dos novos deputados federais e senadores eleitos e reeleitos, em outubro de 2018. Os deputados eleitos para a 56ª legislatura da Câmara dos Deputados serão empossados, às 10 horas, em sessão no Plenário Ulysses Guimarães. Leia mais

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Depois da posse formal no plenário, os deputados se debruçarão sobre a eleição da Mesa Diretora da Casa. A sessão preparatória para a eleição da Mesa está prevista para as 18h, mas a votação será iniciada quando houver, pelo menos, 257 deputados no plenário.

Na Câmara, o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) é candidato à reeleição para mais 2 anos de mandato. Ele é o favorito e pode disputar o cargo com outros 7 prováveis adversários: João Campos (PRB-GO), Alceu Moreira (MDB-RS), Capitão Augusto (PR-SP), Giacobo (PR-PR), Fábio Ramalho (MDB-MG), JHC (PSB-AL) e Delegado Waldir (PSL-GO).

Senado Federal
No Senado, 54 dos 81 senadores iniciarão seus mandatos. A cerimônia de posse ocorre antes das reuniões em que serão eleitos o novo presidente da Casa e os demais integrantes da Mesa. No total, são 3 reuniões, chamadas de preparatórias. A 1ª delas, destinada à posse, está marcada para as 15h. Neste ano, a renovação marca o início da nova legislatura. Leia mais

Dos 54 senadores que tomarão posse (2 por estado), 46 não estavam no Senado no ano anterior, renovação histórica, de cerca de 85%. Apesar do número de senadores, a sessão de posse deve ser rápida, já que não haverá discursos dos parlamentares. O único a falar deve ser o senador que presidirá a cerimônia.

Pelas regras regimentais, esse papel caberá a Davi Alcolumbre (DEM-AP), único integrante da Mesa Diretora da legislatura que ora finda que continua no mandato, iniciado em 2015. Se ele não estiver presente, quem preside é o senador mais idoso, no caso, o senador José Maranhão (MDB-PB).

A disputa pelo comando da Casa passa pelo ex-presidente Renan Calheiros (MDB-AL), que é o nome mais contado para assumir a presidência da Mesa Diretora.

Existem articulações para se contrapor à candidatura de Renan. Uma delas é no bloco liderado pelo PDT que, com a Rede, PPS e PSB, deve formar frente de oposição. Cid Gomes (PDT-CE) tem sido ventilado como nome factível desse grupo.

Mas os 13 senadores do bloco podem se reunir também em torno da candidatura de Tasso Jereissati (PSDB-CE). Os tucanos não confirmam se vão lançar o senador na disputa. O PSDB não deve integrar o bloco de oposição liderado pelo PDT, mas tende a também se contrapor ao governo Bolsonaro.

Outra movimentação já confirmada é no Podemos, do ex-presidenciável Alvaro Dias (PR). Se depender do partido, entrará na disputa pela Presidência da Casa.

O grupo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) também se articula. O partido elegeu 4 senadores para o mandato que se inicia nesta sexta e acredita na possibilidade de apoiar um nome do chamado centrão. Circula pelos corredores o nome do senador eleito Espiridião Amin (PP-SC), que retorna à Casa. Ele próprio, contudo, diz que nada está confirmado. "Não sei de nada. Se falam meu nome é sinal de prestígio e agradeço, mas ainda nem cheguei lá", disse.

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