Wagner Montes, apresentador e deputado federal eleito, morre aos 64 anos no Rio
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Morreu na manhã do último sábado (26), por volta das 11h30, o deputado federal eleito Wagner Montes (PRB). O parlamentar e apresentador de TV tinha 64 anos e ficou internado por 2 meses no Hospital Barra D'Or para tratamento de infecção urinária. A causa da morte foi choque séptico e sepse abdominal. A bancada federal do Rio de Janeiro toma posse na sexta-feira (1º) com 2 baixas, pois o já ex-deputado Jean Wyllys (PSol) renunciou formalmente ao mandato de deputado federal na terça-feira (29).
Em novembro de 2018, o deputado já tinha sofrido um infarto.
O velório foi aberto ao público e aconteceu no mesmo dia do falecimento, no saguão do Palácio Tiradentes, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Wagner Montes foi eleito deputado federal nas últimas eleições pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB), com 65.868 votos. Ele estava no 3º mandato na Alerj.
Casado há 30 anos com a apresentadora Sônia Lima, Montes também era advogado e apresentava telejornais na TV Record.
Suplente
A bancada evangélica e a Igreja Universal do Reino de Deus são as herdeiras do espólio político de Wagner Montes em Brasília. Em 1º lugar na suplência na Câmara dos Deputados está o bispo da Universal Jorge Braz (PRB).
Braz comanda o Procon carioca desde o início do governo de Marcelo Crivella (PRB). Os bastidores da política no estado dão conta que Braz vai assumir o mandato e vai pedir licença para ajudar o prefeito a disputar a reeleição em 2020.
O seu suplente também é da Universal. Assim, a igreja não tem o que temer caso o pedido de licença de Jorge Braz realmente se concretize.
Logo depois na fila está Benedito Alves, que sempre foi eleito com a ajuda da igreja — e também mantém ligações umbilicais com as pautas evangélicas. Alves tentou voo mais alto em outubro — mas, com votação fraca, não teve êxito eleitoral.