Foram quatro dias de debates, que reuniu em São Paulo 800 delegados e delegadas de todo Brasil para discutir os rumos da central em meio à profunda crise que abate a economia, a política e a sociedade. Evento começou na última segunda (28) e terminou na quinta-feira passada (31).

Roberto Parizotti

Presidente da CUT, Vagner Freitas fecha Congresso. Central vai fazer campanha contra Reforma Trabalhista

“Como primeira grande ação com data marcada, a CUT está convocando para o dia 14 de setembro o ‘Dia Nacional de Luta, com mobilizações, paralisações e greves contra as antirreformas e as privatizações’, adotando as mobilizações que metalúrgicos, eletricitários e outros setores programaram para a data”, noticiou o portal da entidade.

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A CUT também vai lançar, como decisão do congresso extraordinário, campanha nacional “para revogar a Reforma Trabalhista”, Lei 13.746/17, que vai entrar em vigor em novembro.

Campanha contra Reforma Trabalhista
“A CUT já está trabalhando uma campanha que terá como instrumento um Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) para anular esta lei (Lei 13.647/17), que acaba com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). O PLIP será lançado no próximo 7 de setembro, no dia do ‘Grito dos Excluídos’, que a CUT participa neste ano.”

No calendário de luta definido no congresso, além do 7 de Setembro, a central vai realizar ato em Curitiba (PR), no dia 13, “contra a perseguição judicial ao ex-presidente Lula”. No dia 14, “Dia Nacional de Lutas”, no contexto da campanha nacional dos metalúrgicos.

No dia 3 de outubro, a central realiza ato no Rio de Janeiro, “em defesa da Petrobras e da soberania nacional”. E fecha a agenda com ato de Brasília, no dia 11 de novembro, “pela anulação da antirreforma trabalhista”.