Segundo Laura Frade*, os movimentos sociais não pretendem disputar o poder nem substituir os governantes, mas apenas pressioná-lo a atender aos seus pleitos e reivindicações, enquanto os partidos dispõem de três funções exclusivas: disputar diretamente o poder, expressar a democracia e gerir o Estado. Mas ambos, partidos e movimentos, fazem:

a) transmissão de questionamentos políticos; 

c) recrutamento político;

d) participação política; e

e) integração social.

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b) mediação entre sociedade e governo; 

Texto retirado da página 32 de nossa cartilha – Relações Institucionais e Governamentais: o que é, como e onde se faz.

Para saber mais sobre o assunto, acesse a publicação aqui.

(*) Dissertação de mestrado, defendida na UnB, com o título “Bancadas Suprapartidárias no Congresso Nacional Brasileiro 1995-1996”. Essas três funções, citadas pela autora, foram apontadas como privativas dos partidos políticos por Gianfranco Pasquino no “Dicionário de Política”. E.E. Schattschneider, em sua obra “The Semisovereign People: a Realist view of Democracy in America”, publicada em 1960, já destacava o fato de que grupos de pressão, diversamente dos partidos políticos, buscam cumprir tarefas específicas e relativamente estritas para influenciar as políticas em pontos selecionados, e não objetivam conquistar o poder geral de governar.

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