Listas
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João Guilherme, com clareza de espírito, faz sua lista de coisas boas e ruins que aconteceram no ano que findou. E ainda faz homenagens, justas e merecidas, à pessoas amigas que se destacaram em meio ao mar revolto da crise que dominou o Brasil no fatídico 2016.
João Guilherme Vargas Neto*
Com a chegada do fim do ano e das festas chega também a hora de fazer listas de coisas boas e de coisas ruins que aconteceram durante o ano de 2016 e de valorizar amigos e amigas.
As três piores coisas que aconteceram:
- No mundo: eleição de Trump, nos Estados Unidos;
- No Brasil: impedimento da presidente eleita Dilma Rousseff;
- No movimento sindical: a quase divisão por conta da crise política agravada pela recessão.
As três melhores coisas que aconteceram:
- No mundo: acordo de paz na Colômbia;
- No Brasil: a força da Constituição;
- No movimento sindical: a garantia da unidade de ação para “nenhum direito a menos”.
Cinco dirigentes sindicais que se destacaram:
Os metalúrgicos
- Sérgio Butka, pela liderança do permanente ativismo do Sindicato da Grande Curitiba;
- Miguel Torres, pelo esforço em defesa da categoria e pela retomada do desenvolvimento;
- Juruna, pelo incansável trabalho em prol da unidade de ação do movimento sindical;
- Sérgio Nobre, pelo esforço que faz, com habilidade, para garantir a linha unitária de resistência.
E o engenheiro
- Murilo Pinheiro, presidente do Sindicato em São Paulo e da Federação nacional, ao por de pé o projeto da Engenharia Unida para enfrentar a recessão.
Cinco jornalistas e assessores sindicais que se destacaram:
- João Franzin, por seu trabalho na Agência Sindical;
- Carlos Hannickel, o organizador da vitória sindical dos engenheiros da prefeitura de São Paulo;
- Rita Casaro, a grande jornalista sindical com múltipla qualificação;
- Toninho do Diap, que é uma instituição;
- Sérgio Gomes, imortal.
E, para completar, a lista do que me emocionou em 2016:
Na poesia: Paisagens humanas do meu país, do comunista turco Nâzim Hikmet;
Na música: o Andante do Concerto para Piano e Orquestra número 4 (KV 41), de Mozart;
No cinema: sempre rever O Poderoso Chefão em suas três versões;
Na arte: os desenhos da Laerte; e
Na vida: as amizades confirmadas, os meus dois netos e a minha neta.
(*) Membro do Corpo Técnico do Diap, é consultor de diversas entidades sindicais