Está previsto para abril encontro geral entre as principais centrais sindicais do País, no qual vai ser discutida proposta unificada de pautas e reivindicações a serem apresentada aos presidenciáveis que disputam as eleições no final do ano. Na revista Veja

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Ato das centrais sindicais contra o fechamento do Ministério do Trabalho, em 2018 | Foto: Força Sindical/Divulgação/Twitter

A Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora) deverá abordar temas como emprego, desenvolvimento nacional, estrutura sindical, negociação coletiva e processo eleitoral.

Para Miguel Torres, presidente da Força Sindical, a articulação das 11 centrais nos últimos anos e o protagonismo dos sindicatos nas negociações em pautas importantes — como o auxílio emergencial de até R$ 1.200 na pandemia — fortalece o movimento.

O líder sindical também cita a construção de frente ampla em prol da “soberania nacional”. Entre convergências e divergências, nomes como os ex-presidentes FHC (PSDB), Lula (PT) e Dilma Rousseff (PT), além dos ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede), se mobilizaram a favor do impeachment de Bolsonaro em 2021, e ensaiaram oposição unificada ao governo.

“Conseguimos furar a bolha e criar um polo aglutinador de partidos, movimentos sociais e instituições democráticas (…) o momento atual exige a convergência no combate intransigente ao autoritarismo e ao retrocesso”, disse Torres.

Segundo as centrais, o momento é de se investir energia no aumento da representação da classe trabalhadora no Legislativo e no Executivo, de forma a se “reconquistar” direitos sociais e trabalhistas, e se atingir uma sociedade com “maior equidade e justiça social”.

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