Não houve disputas. Com o cargo vago, pois o então presidente Celso Napolitano abriu mão da recondução, e em clima de unidade, a dirigente sindical Maria das Graças Costa, da CUT nacional, e vice-presidente do DIAP, foi eleita por unanimidade, na assembleia geral realizada nesta quinta-feira (28), presidenta do órgão técnico.

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Assembleia Geral Ordinária virtual das entidades filiadas ao DIAP realizada nesta quinta-feira (28)

Ao assumir o posto, ela ressaltou que chegou para tentar contribuir com o órgão, que segundo a dirigente, é muito importante para o movimento sindical, pelo trabalho, reconhecido por todos, que realiza há mais de 3 décadas no Congresso Nacional. Desde a fundação do DIAP, em 1983, Graça Costa é a primeira mulher a assumir o principal cargo da entidade técnica. 

Cearense de Quixadá, Graça Costa, como é conhecida no meio político-sindical, ocupa na CUT nacional, o cargo de secretária de Organização e Política Sindical, que entre outras tarefas, faz a ponte entre a central e as instituições e poderes da República.

Ela é servidora pública municipal em Quixadá (CE) e, também, historiadora e professora.

Pelo caráter amplo, unitário e consensual do DIAP, todas as centrais sindicais estão representadas na direção do órgão.

Dirigente experiente
Na trajetória sindical, Graça Costa presidiu o Sindsep de Quixadá (1994-2001) por 2 mandatos e também foi tesoureira (2004-2008) do sindicato.

Ela também atuou na Confetam-CUT (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal); presidiu a confederação por 2 mandatos e, ainda, como tesoureira da entidade geral, cuidou das finanças da instituição.

A nova presidenta, assume a direção do DIAP num quadro econômico, político e sindical muito complexo e, por isso, desafiador. Ela aceitou o desafio e prometeu enfrentar todos os problemas, oriundos da Reforma Trabalhista, porque passa o DIAP.

Celso Napolitano do DIAP
celso ago 28 10 21 recortadaOs vários mandatos do professor Celso Napolitano à frente do DIAP foram muito exitosos. Todos reconheceram isso na assembleia. Depois do 1º mandato, todas as demais reconduções ocorreram porque ele representava a unidade entre as correntes que compõem a direção política do órgão de assessoria parlamentar ao movimento sindical.

Depois de breve e emocionada fala do já então ex-presidente; Antônio Augusto de Queiroz (Toninho) pediu a palavra e, em nome da equipe e do corpo técnico do DIAP, expressou agradecimentos pela forma democrática e inteligente como Celso conduziu o órgão esses anos todos.

Napolitano abriu mão da recondução ao cargo de presidente do DIAP por entender que era necessário, neste momento histórico porque passa o País, haver renovação na diretoria da entidade técnica.

Desse modo, depois de vários mandatos à frente do DIAP, o professor Celso Napolitano abriu espaço para renovação no comando do órgão técnico que acompanha os poderes da República, em particular, o Congresso Nacional.

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