Para contribuir com o debate em torno da chamda reforma eleitoral, em particular, e entender a possibilidade de mudança de sistema eleitoral prevista na PEC 125/11, do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), relatada pela deputada Renata Abreu (Podemos-SP), concluída na Câmara dos Deputados, o DIAP trabalhou com 3 cenários em relação à atual composição da Câmara dos Deputados: 1) como ficou com o atual sistema e com coligação¹; 2) como ficaria com o “distritão”; e 3) como ficaria com o sistema atual, porém sem coligação na eleição proporcional.

eleicoes 2022

Com base nestas simulações, o DIAP elaborou a tabela com os quantitativos de eleitos por partido, segundo cada um destes cenários, e também fez levantamento sobre os eleitos em 2018, caso estivesse em vigor o “distritão”, com os partidos que teriam obtido representação e os que teriam ficado de fora da atual composição da Câmara dos Deputados.

Com a simulação sobre o número de eleitos por partido, o gráfico e as tabelas a seguir demonstram que haveria, além de mudança de composição das bancadas, de acordo com cada cenário, do número de partidos com representação na Câmara dos Deputados: 1) com o “distritão”, cairia de 31 para 30 partidos; e 2) com o fim das coligações, cairia 31 para 29 partidos com representação.

Principais resultados
• a principal constatação, conforme pode ser observado nos resultados, é que haveria pouca distorção em relação a representação atual na Câmara dos Deputados: 6,43% no “distritão” e 7,99% sem coligações de cadeiras ocupadas por novos deputados federais;

• os grandes beneficiários seriam apenas o PSL e o PT, no sistema proporcional sem a coligações, que passariam respectivamente dos atuais 52 para 68 e de 54 para 66;

• no “distritão”, PSDB e DEM seriam beneficiados: o PSDB passaria de 29 para 40; o DEM de 29 para 37. No entanto, a proposta do “distritão” foi rejeitada pela Câmara dos Deputados;

• os cenários de fim das coligações e adoção do “distritão” beneficiariam em grande parte os chamados partidos do Centrão, em especial, o núcleo duro comandado pelo PP, PL, PTB e Republicanos;

• os pequenos partidos, caso se mantenha o sistema atual proporcional, sem as coligações, conforme aprovado em 2017, reduziriam as respectivas bancadas na Câmara dos Deputados. Somado a isso, a partir de 2022, passará para 2% a cláusula de desempenho partidário (como seriam os partidos com a cláusula de desempenho em 2022);

• a oposição, com exceção do PT, que aumentaria a bancada no “distritão” e sem coligações, os demais partidos perderiam cadeiras com as mudanças de regras: PDT, PSB, PCdoB, PSol e Rede. No entanto, na soma geral, a bancada de oposição aumentaria em número de cadeiras no caso das eleições sem coligações previstas para 2022.

Quem ganha e quem perde
“Distritão”. No “distritão”, 33 cadeiras de 513 (ou 6,43%) seriam ocupadas por outros deputados federais diversos dos que entraram pelo atual sistema proporcional. Alguns partidos grandes teriam ganho/perda de no máximo 1 cadeira; alguns pequenos partidos teriam perda ou ganho de no mínimo 1 cadeira, a saber: PSDB passaria de 29 para 40 (+11); DEM de 29 para 37 (+8); PTB de 10 para 13 (+3); PT de 54 para 56 (+2); MDB 34 para 36 (+2); PSD de 34 para 36 (+2); Solidariedade de 13 para 15 (+2); Cidadania de 8 para 10 (+2); Republicanos de 30 para 31 (+1); e Podemos 8 para 9 (+1).

Teriam perdas as bancadas do PSL de 52 para 42 (-10); Avante de 7 para 3 (-4); PDT de 28 para 24 (-4); PHS de 4 para 3 (-3); Novo de 8 para 5 (-3); PCdoB de 9 para 7 (-2); PSB de 32 para 30 (-2); PMN de 2 para 1 (-1); PRP de 4 para 3 (-1); PSC de 8 para 7 (-1); Pros de 8 para 7 (-1); e PSol de 10 para 9 (-1).

No caso do “distritão” seriam eleitos os mais votados de cada estado, em ordem decrescente, até o limite de vagas de cada estado, na Câmara Federal, na Assembleia Legislativa ou no município.

Sem coligações
Caso estivesse em vigor o sistema de votação sem coligações, haveria alteração de 41 cadeiras das 513 (7,99%), que seriam ocupadas por outros deputados federais. PSL subiria de 52 para 68 (+16); PT de 54 para 66 (+12); Novo de 8 para 11 (+3); MDB de 34 para 36 (+2); PSD de 34 para 36 (+2); PSDB de 29 para 31 (+2); Avante de 7 para 9 (+2); PSol de 10 para 11 (+1); e Pros de 8 para 9 (+1).

Perderiam cadeiras: PP de 40 para 33 (-7); Cidadania de 8 para 3 (-5); PCdoB de 9 para 5 (-4); Solidariedade de 13 para 10 (-3); PDT de 28 para 25 (-3); Republicanos de 30 para 27 (-3); PRP de 4 para 2 (-2); DEM de 29 para 27 (-2); PL de 35 para 33 (-2); Podemos de 11 para 9 (-2); PPL de 1 para 0 (-1); PTC de 2 para 1 (-1); Patriota de 5 para 4 (-1); PSB de 32 para 31 (-1).

Série histórica de simulações produzidas pelo DIAP: 2010 e 2014.

COMO SERIA A CÂMARA DOS DEPUTADOS ATUAL COM O “DISTRITÃO”

PARTIDOS

ELEITA

ATUAL

DISTRITÃO

GANHOS/PERDAS

%

PT

54

54

56

2

3,70

PSL

52

53

42

-10

-19,23

PP

40

39

40

0

0,00

PSDB

29

33

40

11

37,93

DEM

29

27

37

8

27,59

MDB

34

33

36

2

5,88

PSD

34

35

36

2

5,88

PR (PL)

35

39

35

0

0,00

PRB (Republicanos)

30

32

31

1

3,33

PSB

32

31

30

-2

-6,25

PDT

28

25

24

-4

-14,29

Solidariedade

13

14

15

2

15,38

PTB

10

10

13

3

30,00

PPS (Cidadania)

8

8

10

2

25,00

PSol

10

9

9

-1

-10,00

Podemos

11

10

11

0

0,00

PCdoB

9

8

7

-2

-22,22

Pros

8

11

7

-1

-12,50

PSC

8

10

7

-1

-12,50

Novo

8

8

5

-3

-37,50

Patriota

5

6

5

0

0,00

PV

4

4

4

0

0,00

Avante

7

8

3

-4

-57,14

PRP

4

3

-1

-25,00

PTC

2

2

0

0,00

PHS

4

2

1

-3

-75,00

PMN

2

1

1

-1

-50,00

DC

1

1

0

0,00

PPL

1

1

0

0,00

Rede

1

1

1

0

0,00

Sem Partido

1

0

0,00

Vaga s. ocupação

1

0

0,00

 

COMO SERIA A CÂMARA DOS DEPUTADOS ATUAL SEM AS COLIGAÇÕES

PARTIDOS

ELEITA

ATUAL

SEM COLIGAÇÃO

GANHOS/PERDAS

%

PSL

52

53

68

16

30,77

PT

54

54

66

12

22,22

MDB

34

33

36

2

5,88

PSD

34

35

36

2

5,88

PR (PL)

35

39

33

-2

-5,71

PP

40

39

33

-7

-17,50

PSDB

29

33

31

2

6,90

PSB

32

31

31

-1

-3,13

DEM

29

27

27

-2

-6,90

PRB (Republicanos)

30

32

27

-3

-10,00

PDT

28

25

25

-3

-10,71

Novo

8

8

11

3

37,50

PSol

10

9

11

1

10,00

Solidariedade

13

14

10

-3

-23,08

Avante

7

8

9

2

28,57

Pros

8

11

9

1

12,50

PSC

8

10

8

0

0,00

Podemos

11

10

9

-2

-18,18

PTB

10

10

6

-4

-40,00

PCdoB

9

8

5

-4

-44,44

PHS

4

2

4

0

0,00

PV

4

4

4

0

0,00

Patriota

5

6

4

-1

-20,00

PPS (Cidadania)

8

8

3

-5

-62,50

PMN

2

1

2

0

0,00

PRP

4

2

-2

-50,00

DC

1

1

0

0,00

Rede

1

1

1

0

0,00

PTC

2

1

-1

-50,00

Sem Partido

1

0

0,00

Vaga s. ocupação

1

0

0,00

PPL

1

-1

-100,00

 

DISTRIBUIÇÃO DAS CADEIRAS SEGUNDO OS CENÁRIOS PARA CADA ESTADO

BANCADAS

ATUAL

ELEITA

DISTRITÃO

SEM COLIGAÇÃO

ACRE

MDB

2

2

2

2

DEM

1

1

1

1

Solidariedade

1

1

1

1

PDT

1

1

PT

1

PSDB

1

1

1

1

PCdoB

1

1

1

1

PRB (Republicanos)

1

PR (PL)

1

1

PSL

1

1

ALAGOAS

PSB

1

1

1

PP

1

1

1

1

PSD

1

1

1

1

PR (PL)

1

1

1

1

PTB

1

1

1

1

MDB

1

1

1

1

PRB (Republicanos)

1

1

1

1

PT

1

1

1

1

PSDB

2

1

1

PDT

1

AMAZONAS

PT

1

1

1

2

PSL

1

1

1

1

PP

1

1

1

1

PRB (Republicanos)

2

2

1

2

PR (PL)

1

1

1

1

PSD

1

1

1

1

DEM

1

PSDB

1

Solidariedade

1

1

AMAPÁ

PR (PL)

1

1

1

2

PDT

1

1

PSB

1

1

1

1

Pros

1

1

1

1

Rede

1

1

Avante

1

1

1

1

PTB

1

1

DEM

1

PRB (Republicanos)

1

1

PP

1

1

PSDB

1

1

PCdoB

1

1

BAHIA

PT

6

8

8

10

PSD

6

4

6

6

DEM

5

4

5

4

PP

4

4

4

4

PRB (Republicanos)

2

2

3

2

PCdoB

2

2

2

2

PR (PL)

4

2

2

1

PSB

2

2

2

1

PSDB

1

1

2

1

Avante

2

2

1

3

PDT

2

2

1

2

Podemos

1

1

1

1

PPL

1

1

PHS

2

1

PRP

1

Pros

1

PSL

1

1

1

1

CEARÁ

Pros

2

2

1

3

DEM

1

1

MDB

1

1

1

1

PDT

5

6

6

7

PP

1

1

1

1

PRB (Republicanos)

1

PSB

1

1

2

1

PSD

1

1

1

1

PSDB

1

1

1

1

PSL

1

1

1

1

PT

3

3

3

3

PTB

1

1

1

PV

1

1

1

1

Solidariedade

1

1

1

1

PR (PL)

2

1

Patriota

1

1

DISTRITO FEDERAL

PR (PL)

1

1

1

2

PT

1

1

1

1

PRP

1

1

1

PRB (Republicanos)

1

1

1

1

PV

1

1

1

1

DEM

1

1

1

1

PPS (Cidadania)

1

1

1

Pros

1

PP

1

1

PSL

1

Podemos

1

ESPÍRITO SANTO

PRB (Republicanos)

1

1

1

2

PSB

2

2

1

2

PP

1

1

1

PPS (Cidadania)

1

1

1

1

PT

1

1

1

1

PDT

1

1

1

PSL

1

1

1

1

PR (PL)

1

1

DEM

1

1

1

PSB

1

PSD

1

1

PSC

1

MDB

1

GOIÁS

DEM

2

2

2

3

PDT

1

1

1

1

PP

2

2

2

2

PR (PL)

1

1

1

PRB (Republicanos)

1

1

1

1

PRP

1

1

PSB

1

1

1

PSC

1

1

1

1

PSD

1

1

1

1

PSDB

1

1

3

2

MDB

1

PSL

2

2

1

3

Podemos

1

1

1

PT

1

1

1

1

Patriota

1

Solidariedade

1

1

1

MARANHÃO

DEM

1

1

1

1

MDB

2

2

2

1

Patriota

1

1

1

PCdoB

1

2

2

2

PDT

1

1

1

PMN

2

1

2

Podemos

1

1

1

1

PP

1

1

1

2

PR (PL)

3

2

2

3

PRB (Republicanos)

2

1

1

PSB

1

1

1

1

PSD

1

1

1

1

PT

1

1

1

1

PTB

1

1

1

1

Pros

1

PSC

1

PSL

1

Solidariedade

1

MINAS GERAIS

Avante

3

3

1

4

DEM

1

1

2

1

MDB

4

4

4

4

Novo

2

2

2

3

Patriota

2

2

2

1

PDT

2

2

2

2

PHS

2

1

2

Podemos

1

1

2

1

PP

2

4

4

2

PPS (Cidadania)

1

PR (PL)

1

3

1

2

PRB (Republicanos)

2

2

2

2

Pros

2

2

2

2

PSB

3

3

3

2

PSC

1

1

1

1

PSD

3

3

3

3

PSDB

5

5

7

5

PSL

6

6

3

7

PSol

1

1

1

1

PT

8

7

8

8

PMN

1

Solidariedade

1

1

1

MATO GROSSO DO SUL

DEM

1

1

1

PSD

1

1

1

1

PSDB

3

2

3

3

PSL

2

2

2

2

PDT

1

1

PT

1

1

1

1

MATO GROSSO

MDB

2

2

1

2

Podemos

1

1

1

1

PP

1

1

1

1

PSL

1

1

2

2

PT

1

1

1

1

PTB

1

1

1

Pros

1

Solidariedade

1

1

1

PARÁ

DEM

2

2

2

1

MDB

2

2

2

3

PPS (Cidadania)

1

PR (PL)

1

1

1

1

PRB (Republicanos)

1

1

1

1

PSB

1

1

1

1

PSD

3

3

3

2

PSDB

2

2

2

3

PSol

1

1

1

2

PT

2

2

2

2

PTB

2

2

1

1

PARAÍBA

DEM

1

1

1

PDT

1

1

1

1

PP

1

1

1

2

PR (PL)

1

1

1

1

PRB (Republicanos)

1

1

1

1

PSB

1

1

1

2

PSDB

3

3

3

2

PSL

1

1

1

1

PT

1

1

1

1

PTB

1

1

1

PSC

1

PERNAMBUCO

DEM

1

1

1

1

MDB

1

1

1

1

Patriota

1

1

1

2

PCdoB

1

1

1

PDT

2

2

2

1

Podemos

1

1

1

PP

2

2

2

2

PPS (Cidadania)

1

1

1

1

PR (PL)

1

1

1

1

PRB (Republicanos)

2

2

2

1

Pros

1

PSB

5

5

4

8

PSC

1

1

1

1

PSD

1

1

1

1

PSL

1

1

1

1

PT

2

2

2

3

PTB

1

Solidariedade

1

1

1

1

PHS

1

Avante

1

Piauí

MDB

1

1

1

1

PDT

1

1

1

1

PP

3

2

2

2

PR (PL)

1

1

1

1

PSD

1

1

1

1

PT

2

2

3

4

PSB

1

Solidariedade

1

PTC

1

1

PARANÁ

DEM

1

1

1

1

MDB

2

2

2

2

PDT

1

1

1

1

Podemos

1

1

1

1

PP

1

2

2

2

PPS (Cidadania)

1

1

1

PR (PL)

3

3

3

2

PRB (Republicanos)

2

2

1

1

PROS

2

2

2

1

PSB

2

2

2

2

PSC

1

1

1

1

PSD

3

4

5

6

PSDB

1

1

1

PSL

3

3

2

4

PT

3

3

2

3

PTB

1

1

1

PV

1

1

1

1

Novo

1

Patriota

1

Solidariedade

1

RIO DE JANEIRO

DC

1

1

1

DEM

2

4

6

4

MDB

2

3

4

3

Novo

1

1

1

1

PCdoB

1

1

1

PP

3

2

3

1

PPS (Cidadania)

1

1

1

PR (PL)

4

2

4

1

PRB (Republicanos)

2

2

5

3

PRP

1

1

1

PSB

2

1

1

2

PSC

2

1

1

1

PSD

3

3

2

4

PSDB

1

1

PSL

12

12

9

13

PSol

3

4

3

4

PT

1

1

1

2

Solidariedade

1

1

1

1

PHS

1

1

Avante

1

1

1

Pros

1

1

PDT

2

2

1

S.Part.

1

Vaga s. ocupação

1

RIO GRANDE DO NORTE

MDB

1

1

1

1

PP

1

1

1

PR (PL)

1

1

1

1

PSB

1

1

1

PSL

1

1

1

1

PT

1

1

2

3

PTC

1

1

1

Solidariedade

1

PSD

1

Pros

1

PRB (Republicanos)

1

RONDÔNIA

PSL

1

1

2

MDB

1

1

1

1

PDT

1

1

1

1

Podemos

1

1

1

1

PP

1

1

1

1

PSB

1

1

1

PSD

1

1

1

1

PSDB

1

1

1

DEM

1

Solidariedade

1

RORAIMA

PSD

1

1

1

1

PRB (Republicanos)

1

1

1

1

PP

1

1

1

1

PSL

1

1

1

1

PSDB

1

1

1

1

PR (PL)

1

1

1

1

Solidariedade

1

1

1

1

MDB

1

1

Rede

1

1

RIO GRANDE DO SUL

DEM

1

1

1

MDB

4

4

4

4

Novo

1

1

1

2

PDT

3

3

3

3

PP

4

4

4

3

PR (PL)

1

1

1

1

PRB (Republicanos)

1

1

1

1

PSB

2

2

1

2

PSD

1

1

1

1

PSDB

2

2

2

2

PSL

4

3

2

3

PSol

1

1

1

1

PT

5

5

5

5

PTB

2

2

4

2

SANTA CATARINA

MDB

3

3

4

3

PP

1

1

1

1

PPS (Cidadania)

1

1

1

PR (PL)

1

PRB (Republicanos)

1

1

1

1

PSD

2

2

1

1

PSDB

1

1

2

1

PSL

4

4

3

5

PT

1

1

2

2

Novo

1

1

1

PSB

1

1

1

SERGIPE

PSD

1

1

1

1

PP

1

1

1

1

MDB

1

1

1

1

Solidariedade

1

1

1

1

PT

1

1

2

2

Patriota

1

PR (PL)

2

1

1

1

PSC

1

1

PDT

1

1

SÃO PAULO

DEM

5

5

6

4

MDB

2

2

1

2

Novo

3

3

1

3

PDT

1

1

1

1

Pode

2

3

2

2

PP

4

4

5

2

PPS (Cidadania)

2

2

2

1

PR (PL)

7

7

7

7

PRB (Republicanos)

7

6

6

6

PSB

4

4

5

4

PSC

1

1

1

PSD

2

2

3

2

PSDB

7

6

9

6

PSL

9

10

9

17

PSol

3

3

3

3

PT

8

8

7

8

PV

1

1

1

1

Solidariedade

1

1

1

1

PCdoB

1

1

TOCANTINS

PP

1

Solidariedade

2

2

2

2

DEM

2

2

2

2

PSC

1

1

1

1

PR (PL)

1

1

1

1

MDB

1

1

1

1

PT

1

1

1

______________________
NOTA

¹ Entenda o voto proporcional, majoritário e quociente eleitoral

O voto proporcional, no Brasil, destina-se à eleição de deputados federais, deputados estaduais e vereadores. Os partidos podem concorrer isoladamente ou em coligação. Em ambos os casos, são somados os votos dados às legendas e aos candidatos para efeito de preenchimento de vagas nas casas legislativas.

O preenchimento de vagas no sistema proporcional, com ou sem coligação, é feito a partir do quociente eleitoral, que é o número de votos indispensáveis para o partido ou coligação garantir vaga na Casa Legislativa. Para descobrir o quociente eleitoral divide-se o número de votos válidos (dados a candidatos e partidos) pelo número de vagas do estado na Câmara Federal, nas assembleias legislativas e nas câmara de vereadores.

Para saber o quociente partidário ou o número inicial de vagas que terá direito o partido ou coligação, divide-se o número de votos válidos pelo quociente eleitoral. O partido ou coligação terá tantas vagas quantas vezes o quociente partidário indicar. As vagas serão preenchidas pelos candidatos mais votados dos partidos ou da coligação.

O número de vagas a ser preenchidas pelos partidos ou coligações, com base no quociente partidário nem sempre é redondo, ou seja, sempre ficam vagas por preencher. Essas vagas são redistribuídas entre os partidos que atingiram o quociente eleitoral pelo sistema de sobras, no qual se considera a maior média.

Para saber quem ficará com a vaga ou vagas objeto de distribuição por sobras, acrescenta-se 1 ao número de vagas a que terá direito o partido ou a coligação e divide-se pelos votos obtidos por estes partidos ou coligação para verificar a maior média, procedendo-se assim sucessivamente até que sejam preenchidas todas as vagas.

Exemplo de cálculo do quociente eleitoral e partidário, extraído do portal do TRE de Minas Gerais, pode ser conferido neste linque: https://www.tre-mg.jus.br/eleicoes/eleicoes-2020/sistema-proporcional-de-votacao. O cálculo tem por base a eleição para vereador, mas os procedimentos são os mesmos para deputado federal ou deputado estadual.

O voto majoritário serve para eleger o presidente da República, os governadores, os prefeitos e senadores. Nesta hipótese não cabe voto em legenda. O eleitor terá que escolher 1 candidato, com o voto uninominal e os mais votados, independentemente do partido, serão os eleitos.

No caso do “distritão” seriam eleitos os mais votados de cada estado, em ordem decrescente, até o limite de vagas de cada estado na Câmara Federal, nas assembleias legislativas ou no município.

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