Lideranças das centrais sindicais se reuniram, nesta segunda-feira (29), em São Paulo, onde avaliaram como positivas as manifestações ocorridas em Brasília, no dia 24 de maio. Os sindicalistas falam em "grande união da classe trabalhadora e adesão maciça da população" contra as reformas trabalhista-sindical (PLC 38/17 – PL 6.787/16) e previdenciária (PEC 287/16) propostas pelo governo.

Os representantes das centrais também aproveitaram para organizar nova greve geral, que deve ocorrer na última semana de junho, mas ainda sem data definida.

Na próxima segunda-feira (5), às 10h, as centrais sindicais farão uma nova reunião na sede da Nova Central, em São Paulo, para definir os próximos passos do movimento sindical contra as reformas do governo do presidente Michel Temer (PMDB).

Participam da reunião a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central Sindical e Popular (Conlutas) e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).

Situação das reformas
A trabalhista-sindical (PLC 38/17 - PL 6.787/16) está em discussão no Senado, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde foi lido e debatido o parecer favorável do relator, senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), nesta terça-feira (30). Leia mais

A previdenciária (PEC 287/16) aguarda inclusão na pauta do plenário para votação em primeiro turno. O governo ainda não reúne os votos necessários para aprovar a proposta. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) anunciou que pretende pautar a matéria para o início de junho. Leia mais

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